28.3.09

PC - The Last Remnant



A ocidentalização da Square Enix chega em um jogo... diferente.
The Last Remnant não é algo propriamente novo. Trata-se mais de um “reinventar a roda” que parece ter dois motivos principais: ocidentalizar o estilo clássico de RPGs da Square Enix (leia-se, Final Fantasy) e dar uma proporção mais bélica às clássicas batalhas em turno, colocando na usual cesta nipônica alguns elementos de RTS. Bem, o resultado funciona, embora provavelmente não agrade a toda classe de jogador.
Bem, enquanto o jogo completo não desembarca para os PCs (o que deve acontecer no próximo mês), o Baixaki jogos resolveu dar uma olhada na demonstração jogável de The Last Remnant, afim de ver como o massivo e ocidentalizado RPG funciona na prática.

Uma relíquia mágica que mantém a paz no mundo. Parece familiar?

Sim, a ocidentalização é visível... mas ainda prevalece muito de clássico. Para quem ainda não conhece a história, The Lart Remnant traz um mundo ficcional — tipicamente Square Enix — na qual coexistem várias raças humanóides: os Mitras (seres humanos, sem tirar nem por), os Yamas (espécie de povo-peixe), os Qsitis (basicamente, répteis) e os Sovannis (uma espécie felina). Toda a história do jogo revolve em torno das “remnants”, misteriosos artefatos anciãos com poderes mágicos que causam guerras mas também mantém o equilíbrio do mundo.
O herói principal, Rush Sykes — que certamente poderia integrar o elenco de qualquer jogo da série FF — acaba se envolvendo em uma série de batalhas épicas de proporções globais na sua busca pela irmã desaparecida. Uma diferença em relação aos clássicos? Rush certamente traz traços bem mais ocidentais (nada de olhos enormes e expressões caricatas aqui), uma premissa que afeta todo o universo de jogo — embora muito de “oriental” ainda possa ser encontrado aqui e ali.

Um por todos, todos por um

Sim, as batalhas em The Last Remnant são mais amplas, genéricas e, de certa forma, épicas. Mas nada que acabe deixando jogadores veteranos de títulos nipônicos em terras inóspitas, já que vários dos elementos consagrados dos RPGs da Square Enix ainda estão presentes, embora de forma um tanto... modificada.
Basicamente, você ainda terá um grupo de heróis envolvidos direta ou indiretamente em salvar o mundo, e até mesmo os controversos encontros aleatórios ainda estão, mais ou menos, presentes. Entretanto, o ponto central de The Last Remnant certamente são as unions, que são esquadras contendo vários heróis e que acabam funcionando como um único e coeso organismo vivo — juntos para o que der e vier.

Sim, as batalhas ainda são em turnos...

Deixando bem claro: as unions não são a exceção, mas sim a regra. Quer dizer, você em momento algum poderá controlar os seus guerreiros e magos isoladamente, apenas na forma de esquadras. E isso envolve tudo, tudo mesmo.
Quer atacar? Todos atacam. Melhor lançar magias? Adivinhe... O mesmo vale utilizar poções, curas, etc. Até mesmo os pontos de energia são divididos igualmente entre todos os membros da guarnição — exatamente, se um cair, todos caem.
Organizar as esquadras é parte crucial da estratégia de LR. Bem, então o negócio é dar a ordem e assistir as cenas que se desenrolam? Não exatamente. Conforme já dito, as batalhas assumem sim o clássico formato em turnos, com a diferença que os diferentes comandos serão dados aos diferentes grupos de guerreiros, não a heróis isolados. Além disso, um dos pontos centrais de The Last Remnant está justamente em coordenar decentemente as unions.
Embora não se possa controlar individualmente os elementos da guarnição, sempre é possível modificar a sua formação, colocando, por exemplo, os seus magos e feiticeiros devidamente protegidos atrás das montanhas de músculos do grupo. Também é possível escolher ativamente a forma como os espólios de uma batalhas serão distribuídos entre os sobreviventes — vale lembrar que aqui nada se perde, e mesmo uma enorme carcaça de monstro pode valer uma boa porção de ouro no mercadinho mais próximo.

Combate clássico com um novo fôlego

Só que nos momentos de batalha os controles são em bloco mesmo. Ordene magias, ataques diretos, manobras especiais, mande uma guarnição proteger outra ou ainda deixe que cada membro escolha por si — comando que tem o sugestivo nome de “tocar de ouvido” (“play it by ear”).
Durante as batalhas, surge ainda um mecanismo hoje bastante recorrente em vários estilos de jogo: as chamadas “ações de contexto” — aquelas mesmas que já foram vistas tanto em Mortal Kombat vs. DC quanto em Sonic Unleashed e tantos outros.
Basicamente, momentos críticos da batalha vão demandar do jogador um “timing” perfeito para apertar um determinado botão assim que ele é exibido na tela. O sucesso pode garantir ataques mais eficientes, defesas e contra-atraques. É claro, quem não gostar muito da idéia pode simplesmente deixar as reações no automático.
Outro quesito que deveria ser observado durante as batalhas: o ângulo em que os ataques são desferidos fazem bastante diferença. Aproximar-se de um grupo inimigo pelos lados pode garantir a boa vantagem de um ataque pelos flancos. Já aproximar-se demais coloca a câmera em “close”, ignorando o que acontece no restante do campo de batalha (abandonar uma situação dessas pode deixá-lo bastante vulnerável).
É claro que esses sistema também pode agir contra você, posto que o grupo de heróis pode acabar cercado de inimigos após ser surpreendido — o que garante uma vantagem extra aos monstros.

Um reforço extra

Eventualmente o seu exército poderá ser fortalecido por uma esquadra temporária, normalmente como um reforço em missões específicas. Além disso, sempre é possível contratar algum mercenário desempregado no pub da cidade. De fato, o seu grupo pode variar bastante desde o início do jogo — embora exista uma limitação inicial.

No centro da cidade sempre é possível encontrar mercenários desempregados.

Outra mudança que pode pegar de surpresa os fãs das fórmulas clássicas de RPG em Last Remnant: a tradicional subida de nível. Bem, aqui ela não acontece do mesmo jeito. Não entenda mal, você de fato não vai combater durante todo o jogo com os mesmos heróis novatos. Entretanto, a evolução dos personagens no jogo está mais focada nas habilidades.
Gosta de uma magia específica do herói Rush Sykes? Então talvez seja uma boa idéia utilizá-la constantemente — em algum momento aquela habilidade simplesmente vai evoluir. Basicamente, qualquer habilidade utilizada mais enfaticamente pode experimentar uma subida de nível, uma mecânica que vale para qualquer integrante de qualquer uma das esquadras.

Ah, sim, os encontros aleatórios

Conforme já mencionado, os tradicionalíssimos encontros aleatórios também estarão presentes em Last Remnant — afinal de contas, trata-se de um RPG com a marca Square, o que pressupões um público bastante específico e preciosista. Quer dizer, o “aleatório” é mais uma figura de linguagem, já que nenhum monstro gosmento ou aranha traiçoeira vai pular do meio de uma mata rasteira para tragar todo o seu grupo para dentro da batalha.

Encontros aleatórios não tão aleatórios assim.

De fato, na maior parte das vezes é até bem possível evitar algum encontro um tanto inconveniente. E mesmo nos casos em que a batalha é inevitável, o jogo traz dois mecanismos bastante eficientes para deixar o jogador no controle das coisas.
Em primeiro lugar, um bando inimigo pode sempre ser surpreendido e juntado em uma única batalha épica, bastando para isso que se utilize a “remnant” do herói Rush — um círculo parte do protagonista, incluindo na próxima batalha tudo o que estiver em volta. Em segundo lugar, como uma garantia extra, existe o gatilho “timeshift”, que congela temporariamente o fluxo do tempo, permitindo uma aproximação mais cuidadosa.
Enfim, saem os olhos puxados, entram uma nova forma expandida de batalha em turnos e um conceito diferente sobre "nível de personagem". Isso sem falar na visível mudança nos padrões estéticos, é claro. Não obstante, trata-se da mesmo fórmula consagrada — e, assuma-se, até um pouco desgastada — que tem sido reproduzida dezenas de vezes pela Square Enix (antes mesmo de ter o "Enix" no nome), sempre conquistando e mantendo uma boa quantia de fãs.

Informações Complementares

Gênero......................:RPG
Frequência..................:Multi-Linguagem
Formato.....................:DVDFull
Servidor....................:RS / MU
Partes Compactadas..........:99 partes

Disco 01
Partes Compactadas...........:76 partes
Tamanho dos arquivos........:95,36MB
Tamanho do último arquivo...:17,26MB
Tamanho total...............:7,169GB
Tamanho descompactado.......:7,540GB
Compactação.................:.rar

Disco 02
Partes Compactadas...........:23 partes
Tamanho dos arquivos........:95,36MB
Tamanho do último arquivo...:94,51MB
Tamanho total...............:2,192GB
Tamanho descompactado.......:2,295GB
Compactação.................:.rar

Requisitos Mínimos

Processador: intel Core 2 Duo / AMD Athlon X2 64
Velocidade do processador: 2 núcleos de 2 GHz
Memória RAM: 1.5 GB
Vídeo: 256 MB
Direct3D: Sim
Rasterization: Sim
Hardware T&L: Sim
Versão do Pixel Shader : 3.0
Versão do Vertex Shader : 3.0
Versão do DirectX : 9.0c
Sistemas Operacionas : Windows XP, Windows Vista
Espaço: 15 GB livres em disco

Requisitos Recomendados

Processador: intel Core 2 Duo / AMD Athlon X2 64
Velocidade do processador: 2.4 GHz
Memória RAM: 2 GB
Vídeo: 512 MB
Direct3D: Sim
Rasterization: Sim
Hardware T&L: Sim
Versão do Pixel Shader : 3.0
Versão do Vertex Shader : 3.0
Versão do DirectX : 10.0
Sistemas Operacionas : Windows XP, Windows Vista
Espaço: 15 GB livres em disco




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